Sindicato dos Trabalhadores na Industria da Construção e Mobiliário de Torres

nossa história

SINDICIL


 

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário de Torres

Rua Coronel Pacheco nº. 873 –  CEP 95560-000 Torres/RS

 

Os trabalhadores nas Indústrias da construção Civil e Mobiliário de Torres e região, na tentativa de uma melhor representatividade, junto a seu Sindicato, sediado em Canela, aonde o mesmo somente vinha aqui para arrecadar contribuições sem dar nenhuma assistência aos Trabalhadores.

Na tentativa de mudar este quadro, os trabalhadores se manifestaram exigindo dos diretores do Sindicato que os trabalhadores do litoral tivessem o mesmo tratamento que os da serra, onde ficava a sede do Sindicato, pois a atitude destes era firmar Convenções diferenciadas com valores inferiores para a zona do Litoral Norte, irritando os trabalhadores litorâneos, que consideravam tal atitude com discriminatória.

Torres vivia o auge da Construção Civil, onde a cada 10 obras realizadas no litoral, 7 eram edificadas em nosso município, com isso o Sindicato arrecadava grandes somas das contribuições descontadas dos trabalhadores sem dar nada de retorno aos mesmos. Devido ao descontentamento dos trabalhadores que queriam associar-se para disputar as eleições a diretoria da entidade Sindical, estes eram barrados pela a diretoria da época, que alegava que estavam longe da sede e não poderiam estar presente as reuniões, mas o medo dos diretores era que os Trabalhadores se organizassem e viessem a assumir o Sindicato em uma disputa direta, pois o número de trabalhadores do litoral era maior que os da serra, com isso ficava claro que a ganância dos diretores da entidade estava à cima de tudo, pois sem negociar encaminhavam cobranças judiciais e também via Cartório, protestando títulos com valores elevados.

Como os trabalhadores se mostravam insatisfeitos com tal atitude, criaram uma comissão de negociação, que nada conseguiu de melhoria, que passaram a ser perseguidos pela Diretoria de entidade sindical. Como resposta fundaram a Associação dos Trabalhadores da Construção Civil, em dezembro de 1993, esta medida repercutiu no meio patronal, que também fundaram a Associação dos Construtores, onde se pretendia fazer entre as duas entidades as negociações para os salários dos trabalhadores, através de Convenções e Dissídios Coletivos, mas foram barrados pelo Sindicato de Canela, que mantinha base territorial na região.

A Associação durou dois anos, onde tentou negociar com a classe patronal, criou tabela de preços mínimos, fazia cálculos rescisórios e mantinha assistência aos trabalhadores, assim Dani, que presidia a Associação, munidos destes documentos procurou a FETICON - Federação dos trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário do Rio grande sul, que era presidida por Gabriel dos Santos e tinha sido presidente do Sindicato de Canela. Este foi o dirigente que mais abandonou a região, não teve boa recepção deste, tal atitude levou o Presidente Dani, a se rebelar contra o Sindicato, informando ao mesmo de que se dentro de 30 dias não tivessem um escritório de representação aqui no litoral, iria provocar uma greve geral contra o mesmo, isto fez com que viessem para Torres os Presidentes do Sindicato e da Federação. Dani, que tinha experiências sindicais, por ter sido Conselheiro do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Cível de Porto Alegre, e na época ser do sindicato dos Técnicos Indústrias e Conselheiro do Sindicato dos detetives Particulares do Brasil, estava bem preparado para enfrentá-los e não se dobrava as promessas verbais, queria que fossem colocadas em papel e registradas em cartório, várias reuniões foram realizadas sem se chegar a um denominador, porem diante dos argumentos do Dani, o Presidente da Federação começou a sentir que nada o faria mudar de idéia e passou a apoia-lo.

Já com o apoio da classe patronal, que estavam cansados de se defender das notificações e títulos protestados, contava ainda com o apoio de seu amigo, o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Porto Alegre, Também contava com os serviços do Procurador da Cia. Predial e Agrícola, Dr. Agel Rodrigues, que elaborou o Estatuto do atual Sindicato, colaboraram também com a fundação do Sindicil os senhores Gerson Luiz Teixeira, Engenheiro civil, João Gallardo, Arquiteto, da Secretaria do trabalho, responsáveis pelo SINE em Torres.

Assim em 12 de abril de 1995, em reunião os trabalhadores fundaram o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, Mobiliário e Pré-Moldados de Torres, Arroio do Sal, Três Cachoeiras, Três forquilhas e Morrinhos do Sul, que elegeu a primeira diretoria, assim composta: Presidente – Dani dos Santos Pereira; Vice – Bento Macedo; Secretário – Alberto A. de Oliveira Silveira; 2º. Secretário – Manoel Assis Vitorino; Tesoureiro – Enio Pinheiro; 2º. Tesoureiro – Cedeomar dos Santos; Conselho Fiscal efetivos, Antonio de Matos Silva, Rodrigo Cardoso Alves, Paulo Roberto Pinheiro; Suplentes: Luiz Carlos da Silva Barcelos, Frontino Matias da Costa, Volnei da Silva Barcelos.

Já organizados e em plena atividade, o SINDICIL tem aceite de  sua solicitação de registro junto a Secretaria de Relações Sindicais do Ministério do trabalho, e teve seu protocolo registrado e publicado no Diário da União, mas fomos surpreendidos com a tentativa de impugnação de nossa entidade Sindical, pelo Sindicato de Canela, outra vez fomos à luta e não nos amedrontamos com tal medida, movimentamos os gabinetes de nossos políticos em Brasília independente de cores partidárias, destacamos os que nos ajudaram em nossa causa, sendo eles, o saudoso Jorge Alberto Mendes Ribeiro, Jair Soares, Deputados Federais e o Senador Pedro Simon. Contamos ainda com os trabalhos da procuradora do Sindicil na época, Drª. Sandra Millidiu e em Brasília da Drª. Theodora Farias. Diante destas medidas, tivemos ajuda do Sindicato Padrinho e co-irmão de Porto Alegre, que custeou por um ano o aluguel de uma sala, onde atendíamos os trabalhadores.

Fizemos divulgação das medidas adotadas pelo Sindicato de Canela, informamos os trabalhadores do litoral e da serra, onde expomos nossas reivindicações e informamos, caso viéssemos a perder nosso Sindicil, iríamos nos filiar em massa a entidade impugnante e com isso obtivemos apoio dos trabalhadores da serra, que prometeram nos apoiar em uma disputa direta com os atuais diretores, caso não fossemos aceito iríamos a ultimas conseqüências, inclusive com medidas judiciais obrigando a entidade a aceitar os do litoral como sócios, isto criou pânico nos dirigentes, mas não foi preciso, pois o Ministério aceitou nosso registro como entidade sindical.

Mesmo diante da realidade, o Sindicato Canela continuou a encaminhar via cartório cobranças das empresas sediadas em nossa base, pois não se conformavam com a perda e alegavam que nossa base era só do município de Torres.  Como tal medida começava a criar problemas para ambos, pois nenhum dos dois recebia, nós resolvemos a dar-lhes o troco e começamos a realizar reuniões com os trabalhadores de Capão da Canoa, Tramandaí, Imbé, Osório, Terra de Areia e Xangrilá, para ouvi-los e saber de suas reivindicações, para nossa surpresa estes trabalhadores continuavam sem nenhuma assistência e se se comprometeram em apoiar o Sindicil, na luta para estender a base territorial para estes municípios.

Os diretores do Sindicato de Canela, sabedores de nossa intenção, vieram a Torres, com ameaças ao nosso Presidente, que estava se recuperando de uma cirurgia. A ameaça foi presenciada pelos vereadores e por um representante da imprensa, esta fez matéria na época sobre o fato, assim o caso foi registrado na delegacia de policia. Diante da vontade dos trabalhadores destes municípios, que passaram a denunciá-los aos outros sindicatos e a procurar o Sindicil por causa das assistências, o dirigente do sindicato da serra, propôs um acordo, que ficou assim constituído, a base do Sindicil, passa a ser o da Grande Torres, ou seja, a sede e todos os seus filhos são da base do Sindicil. A partir desta data nada fizeram para atrapalhar o nosso sindicato.

diretoria

Diretoria Executiva
Adenildo Santos Gonçalves - Presidente

Diretoria Executiva
Jeferson Moura dos Santos - VicePresidente

Diretoria Executiva
Flavio Augusto Barreto Kaiser - Secretario

Diretoria Executiva
Juares da Silva - SegSecretario

Diretoria Executiva
Nelson Caetano dos Santos - Tesoureiro

Diretoria Executiva
Rhangel Valério - SegTesoureiro

Conselheiro Fiscal
Leandro Peixoto Rodrigues

Conselheiro Fiscal
Alexandre Gonçalves Cardoso

Conselheiro Fiscal
Rudimar Pereira dos Santos

Conselheiro Fiscal
Rogério Teixeira Espíndola

Conselheiro Fiscal
Rodrigo Silveira Lumertz